
O senador Marcio Bittar (União-AC) avaliou positivamente as manifestações de rua de domingo (3) em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em pronunciamento nesta segunda-feira (4), ele disse que os atos são um reconhecimento popular à seriedade e à integridade de Bolsonaro, que seria vítima de injustiças do Supremo Tribunal Federal (STF). Bittar defendeu a atuação do filho do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos e cobrou a tramitação do projeto de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
— Não existe mais um só Bolsonaro. Hoje somos milhões de Bolsonaros. (…) Não adianta quererem eliminar Bolsonaro: o movimento que ele inaugurou vai passar décadas e veio para ficar — avaliou.
Ao criticar as decisões do ministro do STF Alexandre de Moraes contra Bolsonaro e seus apoiadores, o senador avaliou que, se estivesse no Brasil, Eduardo Bolsonaro também estaria preso. Ele comparou o processo contra Bolsonaro ao que levou à prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, de abril de 2018 a novembro de 2019, denunciada internacionalmente pela esquerda como irregularidade jurídica e “violação dos direitos humanos”.
—Agora, veja: Eduardo Bolsonaro não está nos Estados Unidos defendendo alguém ou pessoas que passaram pelo processo legal pelo qual passou o ex-presidente [e atual presidente Lula]. Não! Aqui, sim, os direitos humanos estão sendo violados.
Bittar expressou preocupação com o alinhamento de Lula com o “eixo do mal” das ditaduras de esquerda e disse que os atritos com os Estados Unidos servem para o presidente do Brasil encontrar um “bode expiatório” para os problemas locais. Ele também apelou ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para "cumprir sua promessa" de pautar a anistia.
—Oque nós devemos fazer aqui, somarmo-nos à estratégia do Eduardo Bolsonaro para que Hugo Motta se sinta tranquilo com o Supremo Tribunal Federal voltando para o seu quadrado, voltando para a sua casa, e deixe que o Congresso Nacional paute a anistia? Aí cadadeputadofederal e, depois, cadasenador da República vai se posicionar e vai se justificar e prestar conta ao Brasil e também aos seus eleitores. Essa é a estratégia correta —concluiu.
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