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Brasil REFINANCIAMENTO

BNDES abre linha de refinanciamento de dívidas para pequenas e médias empresas

Operação com agentes credenciados vai permitir a suspensão completa de pagamentos por até 6 meses e a extensão do prazo dos financiamentos por até 12 meses

22/10/2023 às 22h16
Por: Redação Fonte: Por redação RBA
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Divulgação
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai renegociar dívidas de micro, pequenas e médias empresas, conhecidas pela sigla MPMEs. A instituição aprovou instrumento de renegociação para suas linhas indiretas automáticas, operadas por seus agentes financeiros credenciados.

A rede de agentes credenciados autorizados a repassar recursos do BNDES é composta de mais de 70 instituições, entre as quais se incluem os principais bancos comerciais brasileiros, públicos e privados, cooperativas de crédito, agências de fomento e bancos de montadoras, entre outros. Os principais clientes dessas linhas são as pequenas e médias empresas, que respondem por mais de 90% das operações indiretas automáticas.

“O BNDES, mais uma vez, mostra o compromisso de auxiliar as empresas que são as maiores geradoras de emprego e renda no Brasil e impulsionam o desenvolvimento do país. Por isso, aprovamos mais um instrumento que será fundamental para equacionar o caixa das empresas, especialmente depois de um período prolongado de altas taxas de juros”, explica o diretor Financeiro e de Crédito Digital para MPMEs do BNDES, Alexandre Abreu.

Chamada de BNDES Refin, a solução vai possibilitar que esses clientes negociem, com os bancos parceiros, a suspensão completa de pagamentos por até 6 meses e a extensão do prazo dos financiamentos por até 12 meses. O refinanciamento poderá ser solicitado por empresas que tenham contratado operações com custo financeiro em Taxa de Longo Prazo (TLP), Selic ou Taxa Fixa do BNDES (TFB). A medida deve contribuir para ampliar o acesso ao crédito para MPMEs, reduzindo os custos dos financiamentos e alongando os prazos.

A nova solução, que busca criar um instrumento permanente para mitigar casos de inadimplência nas operações indiretas automáticas, foi possível a partir da experiência anterior do BNDES com a suspensão de pagamentos (standstill) durante a pandemia.

 
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