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Izalci critica ausência de “Careca do INSS” na CPMI

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (16), o senador Izalci Lucas (PL-DF) afirmou que a ausência de Marco André Elias Cutrim, conhecido ...

16/09/2025 às 18h36
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
- Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (16), o senador Izalci Lucas (PL-DF) afirmou que a ausência de Marco André Elias Cutrim, conhecido como “careca do INSS”, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS sugere uma tentativa de proteger pessoas envolvidas no esquema de fraudes contra aposentados e pensionistas. O parlamentar questionou a decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu ao investigado a opção de comparecer ou não à CPMI.

— Discordo do posicionamento do ministro André Mendonça. Mas, mesmo com essa decisão, o advogado dele se comprometeu, com o presidente da CPMI, a comparecer. E ficou acertado, deram entrevistas e, na última hora, o advogado simplesmente ligou novamente, dizendo que ele não viria à CPMI. Dá para entender que ele usou a CPMI para dar um recado para aquelas pessoas que estão por trás disso. Nós vamos chegar lá e vamos saber quem são os responsáveis por acobertar tudo isso — disse Izalci.

O senador destacou que, com o não comparecimento, a comissão decidiu aprovar a convocação da esposa, do filho e do irmão do investigado, suspeitos de participar de empresas utilizadas em movimentações financeiras irregulares. Segundo ele, a aprovação ocorreu apesar da tentativa de adiamento feita por integrantes da base governista.

No mesmo discurso, o senador voltou a argumentar que os atos de 8 de janeiro não configuraram tentativa de golpe. Izalci criticou ainda a política econômica do presidente Lula, responsabilizando o governo pelo “tarifaço” anunciado por Donald Trump.

— Esse tarifaço foi provocado pelo próprio Lula! A União Europeia foi lá negociar a taxa, a Índia foi, a China foi, todo mundo foi lá negociar a taxa. O Lula, não. O Lula disse que não ia se humilhar para ir lá. Chama o Trump de fascista, nazista, defende a questão dos Brics, de mudar a moeda — uma ideia dele, como se fosse a grande ideia —, evidentemente, vêm as consequências — criticou.

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