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Governo do Tocantins incentiva capacitação e reeducandos concluem curso de capim-dourado na Unidade Penal de Dianópolis

Reeducandos aprenderam técnicas de trança e costura com matéria-prima símbolo do Tocantins

13/06/2025 às 11h28
Por: Redação Fonte: Secom Tocantins
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Oficina teve carga horária de 32 horas e formou 12 custodiados - Foto: Seciju/Governo do Tocantins
Oficina teve carga horária de 32 horas e formou 12 custodiados - Foto: Seciju/Governo do Tocantins

Uma das artes mais apreciadas e abundantes no Tocantins, a costura do Capim-dourado, foi transmitida a custodiados da Unidade Penal de Dianópolis. Entre os dias 3 e 6 de junho, a Unidade promoveu um curso de artesanato em capim-dourado, que formou 12 custodiados. A capacitação foi realizada em parceria com a Associação Dianopolina de Artesanato, com carga horária total de 32 horas.

O curso foi uma iniciativa da Unidade Penal de Dianópolis e faz parte do conjunto de ações de política penitenciária desenvolvidas pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju).

O diretor da unidade, ao comentar a iniciativa, reforçou o compromisso da gestão com a qualificação profissional. “É uma satisfação como gestor poder contribuir com a formação técnica e profissional dos nossos internos. Sabemos que a educação e o trabalho abrem portas para qualquer pessoa. No cárcere isso não é diferente. A ressocialização é o alvo, e para alcançá-la utilizamos diversas ferramentas, dentre essas a capacitação dos nossos custodiados, alicerce para a correta e eficaz humanização da pena”, destacou o diretor.

Técnicas

Durante as aulas, os participantes aprenderam a técnica tradicional de costura com a haste, uma tradição secular. Para a instrutora Eliene Cantuário, a experiência foi marcante. “Ministrar o curso na Unidade Penal de Dianópolis foi uma experiência desafiadora e profundamente transformadora. Desde o primeiro dia percebi que não se tratava apenas de ensinar, mas de levar dignidade, esperança e uma nova perspectiva de vida a pessoas privadas de liberdade”, afirmou.

Um dos custodiados participantes relatou a importância da oportunidade e destacou que aprender a costurar o capim significa mais uma fonte de renda. “Aqui fui contemplado com vários cursos profissionalizantes e agora agraciado com mais esse. Fui qualificado a trabalhar em uma área que tinha muita vontade de conhecer. Mais uma porta que se abriu. Agora estou habilitado a dignamente adquirir renda para minha família quando estiver em liberdade”, concluiu.


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