O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço das ações e programas dos primeiros 100 dias de governo, com críticas à gestão anterior do ex-presidente Jair Bolsonaro. “De 2018 a 2022, sabemos as ofensas que a democracia sofreu”, afirmou o presidente.
petista acusou Bolsonaro de ter gastado verba da União, com intuito de “perpetuar o fascismo no país”. Ele fez referência aos ataques do dia 8 de janeiro, o qual qualificou como “uma tentativa de golpe feita por um grupo de reacionários, fascistas, e de extrema direita que não queria deixar o poder”.
O balanço foi apresentado, na manhã desta segunda-feira (10), em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença de todos os ministros e líderes do governo no Congresso Nacional.
O vice Geraldo Alckmin foi o primeiro a discursar no evento, e disse que o atual governo “salvou a democracia do golpe”. Para ele, a atual gestão petista “ouve mais e erra menos”.
Na ocasião, o governo lançou uma campanha para enaltecer os programas e as políticas lançadas nesse início da gestão com o slogan “O Brasil voltou”. O jargão foi utilizado pelo presidente durante várias vezes no seu discurso.
"O Brasil voltou para cuidar, sobretudo, dos brasileiros e brasileiras que mais precisam e que nos últimos anos foram a principal vítima da ausência de governo neste país. O Brasil voltou para conciliar crescimento econômico com inclusão social, para reconstruir e seguir adiante. O Brasil voltou para ser outra vez um país sem fome", enumerou o presidente.
Sobre a economia, Lula disse que tem motivos para ser otimista e cobrou empenho de seus ministros, dizendo que o governo precisa criar um clima positivo. O presidente também defendeu a aprovação do novo arcabouço fiscal e voltou a reclamar da taxa de juros mantida pelo Banco Central, em 13,75%. “Continuo achando que estão brincando com o país, brincando sobretudo, com o povo pobre, e com os empresários que querem investir, só não ver quem não quer”, disse Lula.