Hamas decide adiar liberação do segundo grupo de reféns

O braço armado do Hamas anunciou que decidiu adiar a segunda rodada programada de liberação de reféns até que Israel se comprometa a permitir a entrada de caminhões de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza.

Não houve resposta imediata de Israel à declaração. Anteriormente, um porta-voz militar de Israel disse à estação de televisão francesa BFM que, salvo alterações de última hora, esperava-se que 13 reféns israelenses fossem

libertados.

Ao abrigo do acordo de trégua entre Israel e Hamas, mediado pelo Qatar, um total de 50 reféns serão trocados por 150 prisioneiros palestinos.

Na primeira conversa, na sexta-feira, 13 mulheres e crianças israelenses – dos cerca de 240 reféns capturados – foram libertados. O Egito, que controla a passagem da fronteira de Rafah para o sul de Gaza, através do qual o fornecimento de ajuda vital foi retomado, diz ter recebido “sinais positivo” de todas as partes sobre uma possível extensão do acordo.

Diaa Rashwan, chefe do Serviço de Informação do Estado (SIS) do Egito, compartilhou através de um comunicado que o Cairo mantinha extensas conversações com todas as partes para chegar a um acordo que significaria "a libertação de mais detidos em Gaza e de prisioneiros palestinos nas prisões israelenses".

Israel disse que o cessar-fogo poderia ser prorrogado se o Hamas continuar a libertar reféns a uma taxa de pelo menos 10 por dia. Uma fonte palestina disse que até 100 reféns poderiam ser libertados.