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Internacional LIBERTAÇÃO DE REFÉNS

Adiada, libertação de reféns e prisioneiros de Israel e Palestina não deve ocorrer antes desta sexta

Pelo acordo, Israel deve libertar 150 prisioneiros palestinos durante um cessar-fogo de quatro dias em toda Gaza, em troca de reféns israelenses do Hamas. A expectativa era de que as primeiras liberações ocorressem hoje

23/11/2023 às 14h48 Atualizada em 23/11/2023 às 14h54
Por: Redação Fonte: Por redação RBA
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Agência Wafa
Agência Wafa

A ofensiva militar de Israel contra Gaza segue nesta quinta-feira (23) com o adiamento da trégua para a libertação de reféns e prisioneiros de Israel e Palestina por pelo menos mais um dia. De acordo com um comunicado do conselheiro de Segurança Nacional israelense, Tzachi Hanegbi, as negociações estão avançando e continuam “de forma constante”. Mas os aprisionados, de ambos os lados, devem ser soltos apenas a partir de amanhã.

Houve um “atraso”, segundo o governo de Benjamin Netanyahu, na implementação do acordo. Ontem (22), Israel e o Hamas concordaram com uma trégua no conflito para permitir a libertação de 150 prisioneiros palestinos em troca de reféns israelenses. O processo se dará em quatro etapas, durante quatro dias, com a condição de que pelo menos 10 raptados israelenses sejam entregues às forças de segurança todos os dias. A pausa também permitirá que centenas de caminhões de ajuda humanitária, médica e com combustível entrem em Gaza, território palestino sitiado desde o início da nova fase da guerra.

Autoridades do Catar e dos Estados Unidos também mediaram as negociações. O Ministério das Relações Exteriores do Catar divulgou mais cedo que anunciaria “nas próximas horas” o início da trégua. A expectativa era de que as primeiras liberações e a pausa nos combates ocorressem já nesta quinta. Sem a trégua oficial, as Forças de Defesa de Israel divulgaram a realização de uma operação no “coração da cidade de Gaza” contra, segundo o governo, integrantes do Hamas.

O primeiro-ministro já afirmou publicamente que a ofensiva de Israel não mudou. “Estamos em guerra e continuaremos em guerra até atingirmos todos os nossos objetivos. Destruir o Hamas, devolver todos os nossos reféns e garantir que nenhuma entidade em Gaza possa ameaçar Israel”, ameaçou nesta quarta.

Esse é o primeiro acordo desde o início do conflito, no dia 7 de outubro, que já matou mais de 13.300 civis em Gaza, onde estão 2,3 milhões de palestinos desabrigados. 

 

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