Os bancários encerraram ontem (6), em São Paulo, sua 25ª conferência nacional apostando em mais organização e melhoria das condições de saúde, além de pautas econômicas e políticas, como reforma tributária e fortalecimento da democracia. “Elas (resoluções aprovadas no encontro) vão orientar o posicionamento do Comando Nacional e das entidades sindicais do nosso campo na luta pela manutenção de nossos direitos e novas conquistas”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
Segundo os organizadores, as plenárias tiveram 636 delegados e 98 convidados. Foram aprovadas seis resoluções:
“As resoluções aprovadas subsidiarão a luta da categoria no próximo período. Estaremos juntos em defesa dos direitos, por mais conquistas, pelo fortalecimento da democracia e da justiça social. Seguiremos com organização, inovação e disposição para lutar pelo Brasil que queremos”, acrescentou a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Neiva Ribeiro.
A resolução sobre metas diz respeito a práticas de assédio moral nos bancos. Segundo os trabalhadores, metas abusivas provocam adoecimento dos bancários no ambiente de trabalho.
Em 2022, os bancários assinaram acordo nacional com dois anos de duração. Para este ano, a convenção coletiva garante reposição da inflação mais 0,5% de aumento real e nos valores fixos da PLR e nos vales alimentação e refeição, entre outras verbas.