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Governo do Tocantins apresenta o programa Jovem Trabalhador à Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Apresentação do projeto teve o intuito de expandir a experiência e ganhar reforços para o que tem sido feito no estado

30/04/2024 às 17h36
Por: Redação Fonte: Secom Tocantins
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A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella, conheceu as ações que vêm sendo desempenhadas pelo Programa Jovem Trabalhador para incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho - Foto: Kalil Vieira
A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella, conheceu as ações que vêm sendo desempenhadas pelo Programa Jovem Trabalhador para incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho - Foto: Kalil Vieira

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), apresentou nesta terça-feira, 30, para a secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella, as ações que vêm sendo desempenhadas pelo programaJovem Trabalhador, para incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

OJovem Trabalhadoré o maior programa de primeiro emprego da Região Norte do Brasil e tem como objetivo inserir no mercado de trabalho 3 mil adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, com idade entre 16 e 21 anos, residentes nos municípios tocantinenses. O programa é financiado com recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep-TO) e executado pela Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi).

Entre os públicos atendidos pelo programa estão as pessoas com deficiência, que atualmente já são 61 contratadas. Na ocasião, o secretário de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, Jonis Calaça, explicou como são realizados a contratação e o preparo das equipes que recebem os jovens e as pessoas com deficiências nos órgãos públicos. “OJovem Trabalhadoré um programa de inclusão social, por meio da capacitação e da inserção das pessoas no mercado de trabalho. Nosso público principal é o das pessoas em situação de vulnerabilidade social e, entre elas, temos uma atenção especial às pessoas com deficiência, que não precisam atender ao critério de idade do programa”, pontuou o gestor.

O secretário ressaltou que o principal objetivo da reunião foi apresentar o projeto, com o intuito de expandir a experiência para outros estados e ganhar reforços para o que tem sido feito no Tocantins. “Temos tido excelentes resultados em nosso estado e o desejo é dividir nossa experiência, ampliá-la e reforçá-la, incentivando a autonomia das pessoas com deficiência”, completou o secretário Jonis Calaça.

A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella, parabenizou o Governo do Tocantins pela iniciativa e apresentou inúmeras ações doPlano Viver sem Limites, que são complementares às ações já desempenhadas no Tocantins. “A experiência de vocês tem que ir para o Brasil, proponho uma visita nossa ao ministro do Trabalho com esse objetivo”, enfatizou.

A gerente da Renapsi no Tocantins, Patrícia Lucena, também esteve presente na reunião, compartilhando as experiências exitosas do programa e esclarecendo dúvidas quanto aos direitos das pessoas com deficiência. Ao final do encontro, a gerente fez a entrega simbólica de uma camiseta e um crachá, que são usados pelos jovens contratados, à secretária nacional Anna Paula Feminella.

Seleção

As vagas para o programa continuam abertas e, para se inscrever,é preciso acessar ositee preencher a inscrição. Podem participar jovens com idades entre 16 e 21 anos, que já concluíram ou estão cursando o ensino médio em escola pública, ou que são bolsistas integrais em instituições particulares, regra que também se aplica em caso de o jovem ser estudante universitário.

A renda familiar do candidato deve ser de até dois salários-mínimos nacional ou meio salário-mínimoper capita. Além disso, a família deve estar preferencialmente inscrita em programas sociais do governo. O programa disponibiliza cotas de 5% a 10% para Pessoas com Deficiência (PcD), sem exigência de idade máxima de 21 anos. Haverá, ainda, cotas para jovens do sistema socioeducativo e prioridade na contratação de jovens ribeirinhos, indígenas e quilombolas.

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