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Polícia Civil do Tocantins deflagra operação contra associação criminosa especializada em estelionato contra compradores de veículos em todo o país

Operação Miragem ocorreu nesta quinta, 9, em Cuiabá/MT; criminosos anunciavam veículos por valores muito abaixo do mercado para atrair as vítimas

09/10/2025 às 10h42
Por: Redação Fonte: Secom Tocantins
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Criminosos anunciavam veículos por valores muito abaixo do mercado para atrair as vítimas - Foto: SSP/Governo do Tocantins
Criminosos anunciavam veículos por valores muito abaixo do mercado para atrair as vítimas - Foto: SSP/Governo do Tocantins

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 63ª Delegacia de Paraíso (DP), deflagrou na manhã desta quinta-feira, 9, em Cuiabá/MT, a Operação Miragem, contra uma associação criminosa especializada em estelionato. A ação contou com o apoio da Delegacia Especializada em Combate a Estelionato e Fraudes de Cuiabá e resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão domiciliar, além da aplicação de medidas cautelares diversas e bloqueio dos valores existentes nas contas dos investigados, uma mulher de 30 anos e dois homens de 33 e 34 anos.

De acordo com o delegado José Lucas Melo, titular da 63ª DP, o grupo aplicava golpes contra vendedores e compradores de veículos. Inicialmente, os criminosos contatavam os vendedores demonstrando interesse na compra e solicitavam fotos do veículo e de seus documentos. Em seguida, realizavam novos anúncios do mesmo veículo com valores significativamente inferiores aos reais, atraindo compradores.

Duas versões eram apresentadas aos envolvidos: ao vendedor original, informavam que enviariam alguém para vistoriar o veículo, sem tratar de valores, alegando que o carro seria repassado em outro negócio; aos compradores, diziam que o valor já estava negociado em outra transação e que a pessoa responsável por mostrar o veículo não trataria do preço.

O crime se consumava pela pressa dos vendedores em concluir o negócio e pelo interesse dos compradores em adquirir o veículo por um valor abaixo do mercado. Após o pagamento efetuado, o golpista desaparecia sem realizar qualquer repasse ao vendedor original.

A investigação identificou que o grupo lesou uma vítima em Paraíso em R$ 25 mil, além de outras em diferentes regiões do país. Os envolvidos serão indiciados pelos crimes de estelionato e associação criminosa, com penas que podem chegar a oito anos de reclusão.

A autoridade policial alerta que a análise do material apreendido pode revelar a participação de outros envolvidos e resultar na identificação de novos crimes, conforme o andamento das investigações.

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