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Política CÂMARAS MUNICIPAIS

Amélio dialoga com vereadores de diversas Câmaras Municipais durante Assembleia Geral na capital

Presidente da Casa destacou a importância da harmonia entre os vereadores.

23/09/2025 às 15h54
Por: Redação Fonte: Penaforte Dias/Dicom Aleto
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Aline Batista/Dicom Aleto
Aline Batista/Dicom Aleto

O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), deputado Amélio Cayres (Republicanos), dialogou sobre demandas de vereadores de diversas regiões do Tocantins, nesta terça-feira, 23, durante a Assembleia Geral Extraordinária da Associação de Câmaras Municipais do Tocantins (ASSCAM), na Sala de Reuniões da Casa de Leis. 

O encontro teve como principal pauta a obrigatoriedade de inclusão dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) na base de cálculo do duodécimo — repasse mensal destinado às Câmaras Municipais.

Em seu pronunciamento, o chefe do Poder Legislativo tocantinense destacou a importância da união dos vereadores na busca de uma solução para o impasse. “Estou feliz com a presença de vocês e solidário com essa causa. Todos precisamos de segurança para gerir com eficiência e responsabilidade e não podemos continuar convivendo com essa indefinição”, afirmou Amélio Cayres.

Durante a reunião, foi deliberada uma ação conjunta entre as Câmaras Municipais para assegurar que os valores do Fundeb integrem a base de cálculo dos repasses, no percentual de 7%. Segundo os vereadores, a ausência dessa inclusão faz com que os duodécimos cheguem com valores menores do que os devidos, o que, de acordo com eles, contraria a Constituição Federal.

O Poder Executivo, por sua vez, defende que os recursos do Fundeb possuem destinação específica — exclusivamente para a Educação — e não podem ser utilizados para outras finalidades, como o custeio do Poder Legislativo. Também argumenta que não há previsão legal ou constitucional que autorize essa inclusão.

Os presidentes de Câmaras Municipais ressaltaram, contudo, que não se trata de aplicar o dinheiro do Fundeb diretamente nas despesas do Legislativo, mas sim de considerar o montante total do fundo no cálculo que define o percentual de repasse devido aos parlamentares municipais.

(*Edição: Lauane dos Santos/Ascom Presidência)

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