
Entre cantos de luta de diferentes etnias e manifestações de protestos, a 4ª Marcha das Mulheres Indígenas percorreu o Eixo Monumental e a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na tarde desta quinta-feira (7). Segundo a organização, o evento contou com mais de sete mil pessoas. O tema foi "Nosso corpo, nosso território: somos as guardiãs do planeta".
Entre as reivindicações, manifestos defenderam principalmente a demarcação de terra, contra violências de gênero nos territórios e também em relação ao projeto que flexibiliza licenças ambientais (PL 2159, criticado como “PL da Devastação”). Críticas à lei do marco temporal também estavam nas palavras, em diferentes idiomas, e nas faixas e cartazes em português que levavam na caminhada.
A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, fez eco às principais pautas de reivindicações das mulheres presentes. “Seguimos juntas pelo bem viver indígena”, afirmou. Ela estava acompanhada da atriz Alessandra Negrini. Elas seguravam uma faixa com o texto pedindo proteção ao corpo e ao território indígena.
Participaram do evento indígenas residentes em todos os biomas brasileiros.
“É o momento de mostrar que nós somos as próprias protagonistas da nossa história. A luta nossa é pela vida e pelo não desmatamento das florestas”, disse a ativista e artista indígena Weena Tikuna, de 36 anos, do território Umariaçu, em Tabatinga, no Amazonas.
Weena e outras mulheres argumentavam que é necessário reduzir imediatamente a devastação que tem as mudanças climáticas como consequência imediata.
Também na manifestação, a indígena Aline Ikpeng, que vive no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso, levava no colo sua bebê de menos de um ano. Ela disse que viajou para Brasília para lutar pelas futuras gerações. “Nós estamos sendo massacrados, a mata e os animais [estão] desaparecendo”, lamentou.
Durante a semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto de homologação de mais três Terras Indígenas.
Foram reconhecidas as Terras Indígenas Pitaguary, Lagoa Encantada e Tremembé de Queimadas, todas no estado do Ceará. Agora, são 16 territórios indígenas homologados nos últimos dois anos.
Segundo o governo, os territórios reconhecidos foram definidos com base no estágio avançado dos processos administrativos e o tempo de espera pelo reconhecimento de seus direitos territoriais.
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