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Naturatins recolhe 40 kg de pescados durante operação de fiscalização ambiental

Ação correu nos municípios de Couto Magalhães, Bernardo Sayão, Juarina, Arapoema e Pau D’Arco

01/07/2025 às 21h02
Por: Redação Fonte: Secom Tocantins
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Durante a operação foram recolhidos 3 mil metros de redes de emalhar - Foto: Naturatins/Governo do Tocantins
Durante a operação foram recolhidos 3 mil metros de redes de emalhar - Foto: Naturatins/Governo do Tocantins

OInstituto Natureza do Tocantins (Naturatins) finalizou, nesta terça-feira, 1º, uma operação denominadaEntre Rios Cunhãs e Araguaia, realizada nos municípios de Couto Magalhães, Bernardo Sayão, Juarina, Arapoema e Pau D’Arco.

A operação visa coibir a pesca predatória em lagos e rios do Tocantins, além de assegurar o cumprimento das Portarias Naturatins nº 34 e 35, de 2023, e das Instruções Normativas Interministeriais MPA/MMA nº 12 e 13, de 2011, que regulamentam a atividade pesqueira no estado.

Durante a operação, foram recolhidos 3 mil metros de redes de emalhar, 40 quilos de pescado, um kit pesca e mergulho (arpão, óculos de mergulho esnorkel), oito espinhéis e quatro tarrafas. Todo o material apreendido foi encaminhado à sede da Unidade Regional do Naturatins em Arapoema, e segue à disposição da autoridade ambiental competente.

A equipe de fiscalização navegou em patrulhamento aquático pelo Rio Cunhãs, desde o perímetro urbano de Bernardo Sayão até sua foz, no Rio Araguaia, seguindo pelo Rio Araguaia dentro das delimitações do estado, bem como nos seus afluentes e em todo o entorno de pequenas lagoas e ilhas.

Ainda no decorrer da operação, foi realizada uma ação de educação ambiental integrada, com a participação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Arapoema e de Bombeiros Civis. A atividade incluiu palestra e roda de conversa com a população ribeirinha e representantes de acampamentos das ilhas no entorno do distrito de Araçaji (Jacu), sobre a legislação ambiental vigente, especialmente no que se refere à pesca e às Áreas de Preservação Permanente (APPs).

Os peixes encontrados vivos foram devolvidos ao habitat natural, para continuidade do ciclo reprodutivo. Quanto aos exemplares abatidos, recolhidos pela equipe de fiscalização ambiental, estes foram doados ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Couto Magalhães, que posteriormente foram destinados às famílias em situação de vulnerabilidade social no município.

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