
Na manhã desta quarta-feira, 22, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) instalou mais um ciclo de armadilhas para capturar o mosquitoAedes aegyptiem áreas dos setores Jardim Taquari e Flamboyant. Desde o início do monitoramento, que começou em abril de 2024, já foram retirados quase 20 mil ovos das residências das duas regiões. Mensalmente, são colocados 39 dispositivos dentro dos mesmos imóveis, em um raio de 300 metros um do outro.
Este já é o 10º monitoramento das ovitrampas que serve para observar e avaliar a quantidade de ovos que o mosquito consegue depositar em local com água parada. Todas as armadilhas foram instaladas em imóveis residenciais e ficarão no local por cinco dias. Na segunda-feira, 27, antes dos ovos eclodirem, as armadilhas serão recolhidas para fazer as análises das paletas.
A bióloga da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), Lusy Almeida, explica que o monitoramento faz parte de projeto de pesquisa idealizado pelo Ministério da Saúde (MS), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), intitulado ‘Fortalecimento da Vigilância Entomológica do Aedes sp. através das armadilhas ovitrampas’. As pesquisas também têm como intuito direcionar as ações de combate e os locais de atuação das equipes.
“Nós chamamos de ‘sequestro de ovos’ porque as fêmeas já se alimentaram e estão na região procurando um local para depositar os ovos, a gente atrai para os nossos dispositivos e, antes deles eclodirem e virarem mosquitos, nós recolhemos. Ou seja, foram cerca de 20 mil mosquitos a menos que deixaram de existir desde que começamos a pesquisa”, pontuou a bióloga.
Ações educativas
Simultâneo às instalações das ovitrampas, uma equipe da UVCZ realizou uma exposição entomológica na Unidade de Saúde da Família (USF) do Jardim Taquari. A atividade educativa mostrou aos moradores o ciclo de vida do mosquito, a biologia e a ecologia do vetor. Eles também receberam orientações sobre os tipos de criadouro e a maneira correta de manter suas casas e quintais livres da proliferação do mosquito.
A lavradora Douralice Morais da Silva, de 59 anos, nunca tinha visto como são os ovos do mosquito da dengue, mas aprendeu com seus pais a lavar caixas d’águas, baldes e outros objetos com bucha e sabão. “Eles são muito pequenos, não dá para ver a olho nu, mas sempre tive esse hábito porque foi algo que aprendi na minha infância. Talvez seja por isso que nunca peguei dengue, mas vou redobrar ainda mais os cuidados por causa das minhas netas”.
Texto – Redação Semus Palmas
Edição – Denis Rocha/Secom Palmas

Palmas - TO Prefeitura de Palmas moderniza iluminação do setor Lago Norte com tecnologia em LED
Palmas - TO Prefeitura de Palmas apoia projeto piloto de coleta seletiva porta a porta proposto por alunos do IFTO
Palmas - TO Audiência Participativa abre programação do Novembro Negro em Palmas
Palmas - TO Durante audiência, Prefeitura de Palmas reforça compromisso com ressocialização de jovens da Capital
Palmas - TO Aluna de programa sociocultural da Guarda Metropolitana de Palmas se destaca no tênis de mesa nacional
Palmas - TO Visitantes destacam limpeza e organização do Cemitério Jardim da Paz no Dia de Finados
Palmas - TO Prefeito Eduardo Siqueira Campos destaca papel da Escola Sesi de Referência e defende parceria para avanço da indústria 4.0
Palmas - TO Prefeitura de Palmas conclui abordagens educativas para conscientização sobre trabalho infantil
Palmas - TO Prefeitura de Palmas articula criação do Comitê Permanente de Combate ao Assédio Sexual e Moral